quarta-feira, agosto 31, 2005
Jealousy
O, beware, my lord, of jealousy!
It is the green-eyed monster which doth mock
The meat it feeds on.
It is the green-eyed monster which doth mock
The meat it feeds on.
William Shakespeare (1564 - 1616), Othello, Act 3 scene 3
terça-feira, agosto 30, 2005
Google Earth
Já há meses que me andavam a falar disto, mas só hoje é que resolvi experimentar.
Simplesmente brilhante! Espectacular! De perder a cabeça. Imaginem só o que daqui a uns anos não se andará a fazer, e a ver...
Google Earth
Simplesmente brilhante! Espectacular! De perder a cabeça. Imaginem só o que daqui a uns anos não se andará a fazer, e a ver...
segunda-feira, agosto 29, 2005
Gente que morre lentamente
Não regressei para vos dizer que estou a morrer, muito pelo contrário! Infelizmente, é do meu conhecimento que anda por aí muita gente a morrer... Talvez pior que ver gente a desfalecer de fome ou de doença é ver gente a morrer viva.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando o indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando o indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda