Extinto (ou em vias de extincao)

Este blog encontra-se temporariamente encerrado por motivos profissionais.

I'll be back!

Estou aqui de raspão, com pressa de estar noutro lado, a fazer outra coisa, a pensar em algo mais. Não tenho tempo para te escrever, nem tenho tempo para te ler... não tenho mesmo tempo para nada!
Deixo-te com mais umas poucas frases, com mais umas frases poucas, para te distrair.

De acordo com os estudos disponíveis, falam-se entre cinco e sete mil idiomas pelo mundo, dos quais cerca de cinco mil são línguas indígenas.
Recentemente descobriu-se que mais de 2.500 das línguas indígenas estão ameaçadas de extinção imediata. Segundo os especialistas, estes idiomas são essenciais para a humanidade, uma vez que os segredos da natureza estão contidos nas canções, nos contos e na arte dos povos indígenas. Se o ritmo continuar desta forma, no decorrer deste século, 90% dos idiomas falados no mundo serão extintos.

Hoje sou a água de um balde que faz splash quando cai no chão. Hoje sinto-me uma malha de retalhos, um vidro que se parte em mil pedaços.

E de mim faço fio para unir os bocados, e desespero à procura de algo. Tento juntar o puzzle para que faça sentido, para que o caos (por algum milagre!) se organize, e se mostre simples, claro, compreensível, preciso que se torne estupidamente óbvio...

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã

De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar

No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer

Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lá
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

Letra de Chico Buarque

Tema da 1ª lição: Como deixar para o último mês uma tese de 2 anos.

Tema da 2ª lição: Como só se lembrar disso no último mês, e ter que dividir o tempo entre ficar fechado em casa ou ficar fechado na cave do (mal)dito laboratório.

Para mais informações contactar o extinto em pessoa.

E pronto... Com este último post fica completa uma compilação dos 7 pecados capitais.
Nem todos estão escritos na primeira pessoa, mas de certeza que os tenho (a todos!) em mim...

Faça favor de atirar a primeira pedra.
A recordar,

Avareza
Gula
Inveja
Luxúria
Vaidade
Preguiça

Every 6 minutes a woman dies needlessly as a result of an unsafe illegal abortion

Making abortion illegal does not reduce the number of abortions. 20 million of the 46 million abortions performed annually are illegal and unsafe. Legalization of abortion can prevent unnecessary suffering and death of women.

ou então, em português, para que me percebas melhor:

O facto do aborto ser ilegal não reduz o número de abortos. Em cada 46 milhões de abortos realizados anualmente, 20 milhões é que são ilegais e efectuados em condições precárias. A legalização tem apenas um propósito: acabar com o sofrimento e morte (de milhões) de mulheres!

Vê estes e outros factos aqui

Acredito piamente que muitas das vezes que aqui escrevo, apenas o faço porque não me apetece fazer o que realmente tenho a fazer. Fujo para aqui me refugiar, longe de todos, mais perto de vocês. A isto chama-se preguiça. Preguiça dissimulada... mas preguiça mesmo assim.
Neste preciso instante, tenho sono. Não... estou mesmo cheio de sono. Estou de facto, a morrer de sono e no entanto, continuo a escrever! Acho que só escrevo porque tenho preguiça: preguiça de me ir deitar, preguiça de dizer adeus ao dia de hoje, preguiça de me preparar para o dia de amanhã

Acabei de ver

Muito bom! Faz lembrar outro (ainda melhor...) do mesmo realizador, Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain (2001).

O que é que se diz de um filme perfeito?

Há outro com o mesmo actor (Roberto Benigni) que também adorei!
Chama-se Il Monstro. Vê, e depois diz-me qualquer coisa.

Only the shallow know themselves

Enormes colunas pretas saturam o ar com vibrações (in)desejadas. Converso com pressa. Cada palavra é gritada, cada letra soletrada, para que a música não as roube de mim, antes que elas cheguem a ti.