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terça-feira, junho 29, 2004

Percebe-te (e depois falamos...) 

A tua presença agora irrita-me. Enjoa-me o teu jeito sinuoso e propositadamente meloso.
Ondulas e rastejas numa tentativa vã de seduzir quem te rodeia. Precisas de atenção, precisas desesperadamente de amor, percebo agora que precisas (muito) de alguém que te acarinhe, de alguém que te faça sentir importante. No entanto, ages como se fosses inocente e desconhecesses no que todos eles pensam quando te mexes.
Tu, não fazes sentido nem para ti mesma!

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