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terça-feira, julho 20, 2004

Ao jantar com o Tejo 

A toalha da mesa esvoaçava assim como a luz trémula da vela. Os guardanapos atiravam-se para o chão, num suicídio colectivo, combinado. O vinho era bom, branco, fresco naquela noite quente.
Lembro-me que me perdi algures entre o apetitoso prato de peixe, a conversa que me deliciava, e o rio, sereno, que nos devolvia ondas suaves de tranquilidade e a luz reflectida da Lua.


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